In: Correio da Manhã
A paixão pela leitura leva-os a provocar o destino e entregar o livro de uma vida a um perfeito desconhecido.
Se procurar nos dicionários de Língua Portuguesa, não vai encontrar a palavra ‘bookcrossing’ em lado nenhum, mas a expressão é já uma realidade para muitos portugueses que têm os livros como paixão.O inglês ajuda a transmitir a globalidade de um clube de livros que atravessa tempo e espaço e que não conhece barreiras geográficas. Quem participa sabe que provoca o destino dos seus livros, libertando-os para que possam ser encontrados por desconhecidos... Outros optam por criar cadeias de leituras, emprestando os seus exemplares a amigos invisíveis, numa viagem pelos quatro cantos do Mundo.Teresa Laranjeiro tem 25 anos, é bibliotecária “por coincidência“ e a responsável pela gestão do site www.bookcrossing-portugal.com, um espaço na internet onde o fenómeno fala português. O gosto pela leitura vem da infância e o ‘bookcrossing’ “nasceu antes da profissão, numa altura em que não estava ainda a trabalhar“, há dois anos. “Resolvi experimentar o site internacional e achei piada ao conceito. Fui aos fóruns portugueses, conversei com outras pessoas e a ideia que elas me transmitiram atraíu-me bastante”, conta com entusiasmo. Antes de partilhar interesses, Teresa “tinha a ideia de que a leitura era um passatempo solitário”, um conceito completamente desmistificado a partir do momento em que começou a partilhar experiências e interesses com os restantes membros da comunidade.
“O ‘bookcrosser’ deu-me a conhecer autores a que eu não chegaria e estilo de livros que eu não conhecia”, resume. DAR E RECEBERRosa Pomar, uma designer de brinquedos para crianças com 30 anos, participa activamente há três no ‘bookcrossing’, pouco depois de ter tido uma bebé. Estava em casa, com tempo para dar e vender, altura ideal para apostar numa das áreas que mais lhe interessa: a Literatura. Depois de ler uma reportagem sobre o tema ficou “muito curiosa com a ideia de partilha dos livros e com a possibilidade de lidar com pessoas com os mesmos interesses”. “Funciona com base na generosidade das pessoas e na capacidade de percebermos que mais vale emprestar os livros do que tê-los em casa a apanhar pó.”São várias as formas de libertar livros através do ‘bookcrossing’, quer deixando-os num local público (consultórios, jardins, museus, comboios ou paragens de autocarro), quer em locais específicos, as zonas oficiais de ‘bookcrossing’. “Eu gosto de libertar um livro, marcando um dia e um local, quando há uma data ou um acontecimento que é especial para mim“, revela Mariana Avelãs, ‘bookcrosser’ com 31 anos que participa activamente desde Fevereiro de 2003.
Mariana está desempregada, mas toda a vida se dedicou aos livros, trabalhando sempre em áreas ligadas à literatura. “Gosto de passar despercebida, deixar o livro de forma anónima, até porque o acto em si é anónimo, essa é a piada do ‘bookcrossing’”, diz convicta. O QUE SENTE?E o que sente quem liberta um livro? “O que mais me atrai é saber que alguém está com o livro, vai lê-lo e reagir positiva ou negativamente a ele, sabendo à partida que se trata de uma pessoa com a qual nunca me cruzaria na vida”, responde de imediato Mariana. Já Rosa não consegue libertar-se do ideal romântico associado à libertação do livro. “Gosto da ideia de se deixar um livro num sítio qualquer, pensar que ele vai parar às mãos de outra pessoa e que vai enriquecer um pouco mais essa pessoa”, descreve. Teresa fá-lo pela emoção de acompanhar passo a passo a entrega ao desconhecido. “Fazer a nota de libertação, pensar num sítio estratégico e, depois de o deixar, esperar para ver se alguém o recolhe, ver as pessaos a folhear as páginas e curiosas com as etiquetas que usamos, é muito bom mesmo.”TODAS O FIZERAMJá todas libertaram livros, uns com mais valor sentimental que outros, mas todas preferem optar pelo sistema de empréstimos que o site lhes proporciona. Até porque dos muitos livros libertados, mais de 90 por cento não volta a dar notícias. Basta um registo para partilhar os livros em círculo. Um único exemplar pode passar pelas mãos de mais de 30 pessoas, espalhadas pelos vários cantos do Mundo.“Confio mais num livro partilhado do que se o emprestar a amigos“, diz Mariana. “Tive um ano em que não consegui ler um único livro meu por ter recebido tantos livros de outros ‘bookcrossers’.” Teresa encontra facilmente uma explicação: “Os ‘bookcrossers’ são pessoas que adoram livros e que por isso têm imenso cuidado com eles.”E quanto a benefícios, as três ‘bookcrossers’ são quase unânimes nas respostas. Mariana reconhece que “mais do que libertar”, existe a possibilidade de ler livros que nunca leria na vida”. Teresa teve já a possibilidade de “conhecer autores muito diferentes e isso é uma sensação espectacular”. “Mas o que gosto mesmo muito é de ter a possibilidade de ler livros em língua estrangeira a que nunca teria acesso”, remata. Rosa já deu por si a “pensar se libertaria determinado livro”, mas quando se trata de emprestar, desvanecem-se as incertezas. “Quando ponho um livro a circular, não me ponho a pensar se o vou recuperar”, porque o que mais a marca é “poder ler autores de cuja existência não ia saber.”
VIAJAR PELA CAIXA DE CORREIO
Os Correios são os principais veículos para quem pretende pôr a circular livros. Por isso, existe a chamada taxa editorial, que permite o envio de exemplares de uma forma económica. Para tal basta escrever no envelope: contém livro, pode ser aberto para verificação postal e taxa editorial económica.Um outro requisito impede que o livro seja acompanhado de cartas, folhas soltas ou marcadores. A taxa não é exclusiva para editores e, em caso de dúvida, basta enviar um ‘e-mail’ para os CTT e fazer uma impressão da resposta para apresentar ao balcão.NÚMEROS- 486 mil ‘bookcrossers’ registados a nível mundial - 6 mil portugueses fazem já parte da lista de ‘bookcrossers’. São comuns os encontros e convívios entre a comunidade- 96 livros libertados em Portugal no último mês, 25 deles em Lisboa - 3 anos é o tempo que demora a libertar cerca de 150 livrosZONAS ESPECIFÍCASExistem zonas oficiais para a libertação de livros. Lisboa, Coimbra, Porto e Aveiro estão entre as cidades com locais para a troca.DICIONÁRIOS DO 'BOOKCROSSINGREGISTOQuem encontra um livro na rua deve entrar no site do ‘bookcrossing’, usar o número que identifica o livro e fazer um comentário sobre o que leu. Para quem nunca se cruzou com um livro abandonado, pode entrar no site internacional do ‘bookcrossing’, fazer um registo dos dados e optar entre libertar um livro, partilhá-lo ou trocar comentários.LIBERTARAntes de libertar um livro, deve identificá-lo, atribuíndo-lhe um código de identificação, do tipo 123-4567890. Depois anota o número e o endereço do site no livro e uma explicação para que a pessoa que achar saiba do que se trata. No fim, é só fazer uma nota de libertação no site indicando onde e quando o livro será libertado.CAÇANa secção ‘Go Hunting’ (Vá à Caça) do site internacional do ‘bookcrossing’ são listados todos os livros libertados nos últimos 30 dias, em todos os pontos do mundo, que ainda não deram notícias. A cada nova libertação na cidade a que o participante pertence, é desencadeado um sistema de alerta através da recepção de um e-mail.
EMPRÉSTIMO‘Bookring’ (Anel de Livro) é o termo usado pelos ‘bookcrossers’ para partilhar livros sob a forma de empréstimo. Basta que o organizador anuncie no fórum de discussão que vai fazer um ‘bookring’, indicando o nome do livro. Os interessados inscrevem-se e ficam em lista de espera. Depois de lido, cada pessoa encaminha o livro.PRATELEIRA VIRTUAL Após o registo no ‘bookcrossing’, recebe-se de imediato uma prateleira virtual, a ‘bookshell’.
A prateleira é uma página onde são referidos todos os livros que o participante regista ou encontra, podendo incluir informações pessoais. A prateleira contém dados sobre a data de registo e os últimos 7 livros registados.PEDIR LIVROQuem tem mais prática sugere educação no momento de pedir um livro, bem como a oferta de algo em troca. Deve verificar os comentários no livro e na prateleira do dono actual para ter a certeza que está disponível. Pessoas com muitos livros registados recebem inúmeros pedidos, por isso, se não obtiver resposta, também não insista.
Diana Ramos
Espaço dedicado à troca de ideias sobre as bibliotecas e a área da bibliotecnomia
segunda-feira, agosto 14, 2006
quarta-feira, agosto 09, 2006
Notícia do Público
É pena que, quem escreve, não se informe do que existe nas bibliotecas.
Que culpa temos se as livrarias não estão organizadas....
PÚBLICO - EDIÇÃO IMPRESSA - CULTURA
Director: José Manuel Fernandes Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho
POL nº 5975 Domingo, 6 de Agosto de 2006
Um segredo em Zurique
crónica mista Bárbara Reis
Se os nossos livros estão organizados por tipos como Romance, Poesia e História, por que é que os das crianças estão por editoras e colecções? Alguma criança alguma vez pediu "um livro da Ambar"? Há em Zurique um segredo chamado Kinderbuchladen Zürich, na Oberdorfstrasse, no centro da cidade. Nada, de fora, faz prever a ideia - simples e brilhante - que está lá dentro. A livraria é de tamanho médio, tem uma montra normal, e os livros - infantis - estão dispostos como em muitas livrarias do mundo. Entramos e percebemos que é uma livraria só para crianças. Tem estantes altas nas paredes e muitos livros, quase todos em alemão. Tudo normal. E é então que aquela coisa no meio da sala se torna evidente. O centro da Kinderbuchladen Zürich está ocupado por um conjunto baixo de caixas de madeira com livros arrumados como antigamente se arrumavam os LP: os livros estão "em pé" dentro das caixas e para ver as capas basta passá-los com os dedos. As crianças têm as caixas ao seu nível, é só ver os livros; os adultos têm que se baixar. Mas isto é apenas parte da ideia, aliás hoje usada em todo o lado, incluindo Portugal. As caixas em si é que são a "lâmpada" da Kinderbuchladen: cada uma tem, por fora, uma etiqueta (ou um desenho): "carros", "princesas", "tractores", "ursos", "elefantes", "pássaros", "bruxas", "fadas", "anões", "família", "guerra", "morte", "aventura", "ABC", 48 no total.
Nesta livraria, os livros das crianças estão organizados por temas, como os livros dos adultos estão, nas livrarias dos adultos, organizados em categorias como Romance, Poesia, História, etc. Basta conhecer uma criança para perceber que faz sentido. Há crianças que têm uma paixão por golfinhos, outras por princesas cor-de-rosa, outras por cavaleiros, e é isso que elas pedem quando perguntamos "queres um livro de quê?". Nenhuma criança responderá "quero um livro da Ambar" ou "um livro de Dick Bruna" ou "um livro da Colecção Montanha Encantada".
Kinderbuchladen, fica aqui dito, é a melhor livraria infantil do mundo. A loja abriu em 1970, logo com os livros organizados por temas. "Acho que a ideia foi da minha mulher", diz Jürg Schatzmann, 66 anos, numa troca de e-mails. Inspirada em quê? Já tinha visto uma coisa assim? Onde? Como nasceu a ideia? "Nós simplesmente pensámos que, uma vez que as crianças lêem muito, precisavam de uma livraria só para elas", responde Schatzmann, claramente sem entender o entusiasmo gerado pela originalidade da sua arrumação. Insistimos. Vem novo e-mail: "Influências do movimento de estudantes de 1968!" Enviamos mais perguntas: mas porquê arrumar os livros por temas? Schatzmann, um homem de poucas palavras, responde: "Os clientes encontram sozinhos os livros que estão à procura". Thank you, Mr. Schatzmann. Estamos esclarecidos. Serão pioneiros na Suíça? No mundo? Não sabemos, mas o nome que escolheram em 1970 para a livraria e que se mantém revela, pelo aspecto hoje estranhamente descritivo, que há 36 anos não haveria muitas - Kinderbuchladen Zürich significa Loja de Livros para Crianças de Zurique. O casal divorciou-se nos anos 80, e hoje a livraria é gerida por Schatzmann e a cunhada, Dorothee Vitali, 64 anos. Têm um stock de 20 mil títulos, alguns em inglês e francês. As boas ideias existem para duas coisas. Uma delas é serem copiadas.
Que culpa temos se as livrarias não estão organizadas....
PÚBLICO - EDIÇÃO IMPRESSA - CULTURA
Director: José Manuel Fernandes Directores-adjuntos: Nuno Pacheco e Manuel Carvalho
POL nº 5975 Domingo, 6 de Agosto de 2006
Um segredo em Zurique
crónica mista Bárbara Reis
Se os nossos livros estão organizados por tipos como Romance, Poesia e História, por que é que os das crianças estão por editoras e colecções? Alguma criança alguma vez pediu "um livro da Ambar"? Há em Zurique um segredo chamado Kinderbuchladen Zürich, na Oberdorfstrasse, no centro da cidade. Nada, de fora, faz prever a ideia - simples e brilhante - que está lá dentro. A livraria é de tamanho médio, tem uma montra normal, e os livros - infantis - estão dispostos como em muitas livrarias do mundo. Entramos e percebemos que é uma livraria só para crianças. Tem estantes altas nas paredes e muitos livros, quase todos em alemão. Tudo normal. E é então que aquela coisa no meio da sala se torna evidente. O centro da Kinderbuchladen Zürich está ocupado por um conjunto baixo de caixas de madeira com livros arrumados como antigamente se arrumavam os LP: os livros estão "em pé" dentro das caixas e para ver as capas basta passá-los com os dedos. As crianças têm as caixas ao seu nível, é só ver os livros; os adultos têm que se baixar. Mas isto é apenas parte da ideia, aliás hoje usada em todo o lado, incluindo Portugal. As caixas em si é que são a "lâmpada" da Kinderbuchladen: cada uma tem, por fora, uma etiqueta (ou um desenho): "carros", "princesas", "tractores", "ursos", "elefantes", "pássaros", "bruxas", "fadas", "anões", "família", "guerra", "morte", "aventura", "ABC", 48 no total.
Nesta livraria, os livros das crianças estão organizados por temas, como os livros dos adultos estão, nas livrarias dos adultos, organizados em categorias como Romance, Poesia, História, etc. Basta conhecer uma criança para perceber que faz sentido. Há crianças que têm uma paixão por golfinhos, outras por princesas cor-de-rosa, outras por cavaleiros, e é isso que elas pedem quando perguntamos "queres um livro de quê?". Nenhuma criança responderá "quero um livro da Ambar" ou "um livro de Dick Bruna" ou "um livro da Colecção Montanha Encantada".
Kinderbuchladen, fica aqui dito, é a melhor livraria infantil do mundo. A loja abriu em 1970, logo com os livros organizados por temas. "Acho que a ideia foi da minha mulher", diz Jürg Schatzmann, 66 anos, numa troca de e-mails. Inspirada em quê? Já tinha visto uma coisa assim? Onde? Como nasceu a ideia? "Nós simplesmente pensámos que, uma vez que as crianças lêem muito, precisavam de uma livraria só para elas", responde Schatzmann, claramente sem entender o entusiasmo gerado pela originalidade da sua arrumação. Insistimos. Vem novo e-mail: "Influências do movimento de estudantes de 1968!" Enviamos mais perguntas: mas porquê arrumar os livros por temas? Schatzmann, um homem de poucas palavras, responde: "Os clientes encontram sozinhos os livros que estão à procura". Thank you, Mr. Schatzmann. Estamos esclarecidos. Serão pioneiros na Suíça? No mundo? Não sabemos, mas o nome que escolheram em 1970 para a livraria e que se mantém revela, pelo aspecto hoje estranhamente descritivo, que há 36 anos não haveria muitas - Kinderbuchladen Zürich significa Loja de Livros para Crianças de Zurique. O casal divorciou-se nos anos 80, e hoje a livraria é gerida por Schatzmann e a cunhada, Dorothee Vitali, 64 anos. Têm um stock de 20 mil títulos, alguns em inglês e francês. As boas ideias existem para duas coisas. Uma delas é serem copiadas.
terça-feira, agosto 08, 2006
Bibliotecas e Companhia
Tenho estado a aproveitar a época calma para ler algumas coisas.
Ontem estive a ler um estudo feito pelo Observatório da Profissão de Informação-Documentação, sobre a Imagem das competências dos profissionais de informação-documentação.
Apesar de ainda não ter acabado a leitura, fiquei um pouco admirada com algumas "visões" resultantes do estudo.
A pouca importância dada ao Marketing e ao Planeamento causou-me um pouco de admiração.
Estamos ainda muito "agarrados" às tarefas técnicas (catalogação, indexação...) e à pesquisa de informação e muito longe da promoção dos nossos serviços.
Podemos ter uma biblioteca ou um serviço de informação muito arrumadinho mas se não o promovermos aos nossos utilizadores / leitores / clientes (o que preferirem como termo) não teremos sucesso.
Vejam o caso de algumas bibliotecas que apostam também na questão da imagem: Bibl. Orlando Ribeiro, Santa Maria da Feira... são todos casos de sucesso.
O que acham sobre este assunto?
Abraços,
Susete
Ontem estive a ler um estudo feito pelo Observatório da Profissão de Informação-Documentação, sobre a Imagem das competências dos profissionais de informação-documentação.
Apesar de ainda não ter acabado a leitura, fiquei um pouco admirada com algumas "visões" resultantes do estudo.
A pouca importância dada ao Marketing e ao Planeamento causou-me um pouco de admiração.
Estamos ainda muito "agarrados" às tarefas técnicas (catalogação, indexação...) e à pesquisa de informação e muito longe da promoção dos nossos serviços.
Podemos ter uma biblioteca ou um serviço de informação muito arrumadinho mas se não o promovermos aos nossos utilizadores / leitores / clientes (o que preferirem como termo) não teremos sucesso.
Vejam o caso de algumas bibliotecas que apostam também na questão da imagem: Bibl. Orlando Ribeiro, Santa Maria da Feira... são todos casos de sucesso.
O que acham sobre este assunto?
Abraços,
Susete
Troca de ideias
Caros colegas e amigos,
Criei este espaço para trocarmos ideias e mensagens sobre a nossa área de interesse: as bibliotecas.
Sinto falta de um espaço de troca de experiências e ideias e por isso achei importante criar este espaço.
Um abraço,
Susete
Criei este espaço para trocarmos ideias e mensagens sobre a nossa área de interesse: as bibliotecas.
Sinto falta de um espaço de troca de experiências e ideias e por isso achei importante criar este espaço.
Um abraço,
Susete
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