sexta-feira, maio 31, 2013

10 MOTIVOS PARA LERMOS TODOS OS DIAS

1. Estímulo mental

O cérebro necessita treinamento para se manter forte e saudável e a leitura é uma ótima maneira de estimular a mente e mantê-la ativa. Além disso, estudos mostram que os estímulos mentais desaceleram o progresso de doenças como demência e Alzheimer.

2. Redução do estresse
Quando você se insere em uma nova história diferente da sua, os níveis de estresse que você viveu no dia são diminuídos radicalmente. Uma história bem escrita pode transportá-lo para uma nova realidade, o que vai distraí-lo dos problemas do momento.

3. Aumento do conhecimento
Tudo o que você lê é enviado para o seu cérebro com uma etiqueta de “novas informações”. Mesmo que elas não pareçam tão essenciais para você agora, em algum momento elas podem ajudá-lo, como em uma entrevista de emprego ou mesmo durante um debate em sala de aula.

4. Expansão de vocabulário
A leitura expõe você a novas palavras que inevitavelmente elas serão incluídas no seu vocabulário. Conhecer um número grande de palavras é importante porque permite que você seja mais articulado em seus discursos, de maneira que até mesmo a sua confiança será impulsionada.

5. Desenvolvimento da memória
Quando você lê um livro (especialmente os grandes) precisa se lembrar de todos os personagens, seus pontos de vista, o contexto em que cada um está inserido e todos os desvios que a história sofreu. A boa notícia é que você pode utilizar isso a seu favor, fazendo dos livros um treino para a sua memória. Guardar essa quantidade de informações faz com que você esteja mais apto para se lembrar de eventos cotidianos.

6. Habilidade de pensamento crítico
Já leu um livro que prometia um mistério confuso e acabou por desvendá-lo antes mesmo do meio da história? Isso mostra a sua agilidade de pensamento e suas habilidades de pensamento crítico. Esse tipo de talento também é desenvolvido por meio da leitura. Portanto, quanto mais você lê, mais aumenta sua habilidade de estabelecer conexões.

7. Aumento de foco e concentração
O mundo agitado de hoje faz com que sua atenção seja dividida em várias partes, de modo que manter-se concentrado em apenas uma tarefa torna-se um desafio. Contudo, livros com histórias envolventes são capazes de desligar você do mundo ao redor, fazendo com que sua atenção esteja inteiramente voltada para o que acontece na trama. Embora você não perceba, esse tipo de exercício ajuda você a se concentrar em outras ocasiões, como quando precisa finalizar um projeto urgente.

8. Habilidades de escrita
Esse tipo de habilidade anda lado a lado com a expansão do seu vocabulário. Assim como a leitura permite a você ser alguém mais articulado na fala, também vai ajuda-lo a colocar com mais clareza os seus pensamentos no papel. Isso vai dar a você a chance de produzir textos com mais qualidade, não apenas de vocabulário, como também correção gramatical e ideias mais ricas.

9. Tranquilidade
O fato de envolver você em uma história e livrá-lo do estresse cotidiano faz do livro uma ótima ferramenta para alcançar a paz interior. Nos momentos de estresse, procure se distrair do que acontece com uma história que atrai seu interesse. Isso vai acalmá-lo e ajudá-lo a melhorar seu humor.

10. Entretenimento a baixo custo
Muitas pessoas acreditam que o conceito de diversão está diretamente ligado aos altos custos de uma viagem ou mesmo de uma festa. Contudo, se você encontrar um livro que chame a sua atenção, poderá viajar sem sair da sua casa.
 
[texto via brasil que lê]


quinta-feira, maio 30, 2013

Dez dos bibliotecários mais simpáticos do mundo

10 of the Coolest Librarians Alive


Face it: most librarians are probably cooler than you. After all, their job is to wrangle books, attract readers, and then get the two together — one of our own favorite activities. Though for many years, the librarian stereotype was a severe old lady who couldn’t stand excessive noise, the mold has changed (to the extent that even the New York Times has noticed). Now, many librarians are punk-rock agents of social change, complete with tattoos, tech savvy, and new ideas to get books to the people. After the jump, meet just a few of the very coolest librarians alive — and since we know there are hundreds out there, add your favorite book lender (or yourself) in the comments.

clown_superhero
Lauren Comito and Christian Zabriskie
These badass literary Brooklynites started a grassroots library advocacy group called Urban Librarians Unite, which “facilitates dialog between libraries and library workers, encourages new developments in library science, and advocates for libraries and librarians in urban areas.” In April, they plan to train and dispatch a Volunteer Library Brigade, wherein librarians (and librarians for the day) will hit the streets with carts full of books. Get in touch with them to volunteer!
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Lisa Darms
Who could be cooler than an official riot grrrl librarian? Lisa Darms, a onetime zinester herself, is a senior archivist at the Fales Collection at NYU’s Bobst Library, which houses the famed Riot Grrrl Collection. Later this year, she’s collecting some of her favorite materials into a book — head here to read what she told us about it.
pearl
Nancy Pearl
Nancy Pearl is the closest thing we’ve got to a celebrity librarian these days. She achieved hometown fame with her “If All Seattle Read The Same Book” project and national fame with her bestselling book Book Lust: Recommended Reading for Every Mood, Moment, and Reason. It’s like having the smartest reader you’ve ever met in your pocket. Oh, also? She has her own action figure — with amazing push-button shushing action. Doesn’t get cooler than that.



west
Jessamyn West
The tagline of West’s website, Librarian.net, is “putting the rarin back in librarian,” which should give you an idea about her attitude. A library technologist based in Vermont who spends her time thinking and talking about “the digital divide,” she is the irreverent, awesome librarian of the future (and also the present). She co-edited Revolting Librarians Redux: Radical Librarians Speak Out, a volume on “alternative librarianship,” and wrote Without a Net: Librarians Bridging the Digital Divide in 2011.
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JP Porcaro
Now here’s a librarian with personality to burn. “I would like to see a librarian on the cover of Rolling Stone magazine,” Porcaro says. “I want to see a librarian on Jersey Shore, in Kanye West’s entourage, and on the coaching staff of the New York Jets. I want to see the first librarian elected President of the United States. Don’t forget, Casanova was a librarian.” Indeed, Porcaro, who cofounded 8-Bit Library, prides himself on his championship of the social side to book lending. “I’m now the ‘party king’ of librarianship, our own Andrew WK, and run some of the biggest library parties, such as ALA Dance Party and the [Association of College and Research Libraries] Social,” he says. “That’s what we do as librarians: we are social organizers in our communities. We connect people to other people as well as to information. I’m living out the words of the good Dr. Seuss — ‘If you never have, you should. These things are fun, and fun is good.’” We have to agree.
CoulonMoyer
Andrew Coulon and Matthew Moyer
Librarians — or personal DJs? These two music lovers, both librarians at the Jacksonville Public Library, have implemented an awesome-sounding program for their patrons, who tell the pair their musical likes and dislikes via an online form. After a few days, they get a personalized playlist, with links to the recommended music in the library catalog. We only wish we had them at our local branch.



Photo Credit: Nick Brandreth
Photo Credit: Nick Brandreth

Colin McMullan
Another guerrilla librarian roaming the streets of New York, McMullan is the creator of the Corner Libraries, miniature book depositories that lend out books to those who contact McMullan and obtain the passcode. The K.I.D.S. (Kindness and Imagination Development Society) Corner Library, on the corner of Leonard and Withers in Williamsburg, has a Chekhov collection, Faust, Basic Baskets, and other goodies.
audrey
Audrey Barbakoff
Barbakoff, a librarian at Bainbridge Island Library and one of Library Journal’s 2013 Movers and Shakers, takes community outreach to the next level, targeting 20- and 30-somethings. She put together a “speed friending” night, a DIY series called “Radical Home Economics,” and Ferry Tales, a “floating book group” that takes place on the Bainbridge Island–Seattle commuter ferry. She’s also in this.

In: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=32384734#editor/target=post;postID=4178803020971988088

Mia Couto, Prémio Camões 2013

«Não quero que a escrita tome conta de mim. Ficava louco», afirmava o mais recente Prémio Camões em entrevista a Carlos Vaz Marques (LER, outubro de 2009).

In: http://ler.blogs.sapo.pt/901125.html

quarta-feira, junho 13, 2012

Quatro milhões de euros para bibliotecas de Lisboa

A Câmara de Lisboa vai recuperar as bibliotecas do Palácio Galveias, deslocar a de Alvalade e a Hemeroteca e construir uma nova em Marvila até finais de 2013, num investimento de quatro milhões de euros.

Estas obras estão inseridas no programa estratégico Bibliotecas XXI, aprovado esta quarta-feira em reunião de câmara com as abstenções do PSD e do CDS e os votos favoráveis dos eleitos do PS, independentes e PCP.
A proposta prevê, até 2024, dotar a cidade de oito 'bibliotecas-âncora' e 18 de bairro, disse referiu a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto.

O objectivo do programa é "um novo reordenamento das bibliotecas de Lisboa por todo o território", afirmou a autarca socialista, recordando que estes equipamentos na cidade "não acompanharam movimento de modernização que se verificou no País", motivado pelas regras do Plano Nacional de Leitura Pública e da Federação Internacional de Associações de Bibliotecas (ILFA, na sigla em inglês), da UNESCO, principalmente no que diz respeito à dimensão do espaço.
Por isso, resumiu a vereadora, o objectivo é "trazer as bibliotecas ao século XXI", transformando-as em "centros culturais de proximidade" dotados de, "além das valências tradicionais, de políticas activas de combate à iliteracia e à exclusão", e de espaços como "pequenos auditórios e áreas expositivas" e colocá-las em rede "numa perspectiva local de bairro.
Nesse sentido, e "neste mandato", a autarquia vai "requalificar e ampliar a biblioteca do Palácio Galveias, recuperando o edifício e alargando a biblioteca ao primeiro piso, onde vai haver também um espaço expositivo com biblioteca", descreveu Catarina Vaz Pinto, acrescentando que a empreitada para esta obra já está em concurso.

Já no que diz respeito à Biblioteca de Alvalade, fechada por motivos de segurança desde 2009, o programa prevê instalá-la no Palácio dos Coruchéus, que se passará a chamar Biblioteca dos Coruchéus.
"O palácio está em boas condições e não precisa de muitas obras. E tem a vantagem de interagir com os espaços de artes, como ateliês e a Galeria Quadro, que o rodeiam", salientou a vereadora.
Quanto à Hemeroteca, que "está pendente há vários anos", Catarina Vaz Pinto disse que foi "encontrada uma solução no complexo desportivo da Lapa, que passará a ser um Complexo Desportivo e Cultural", aproveitando já a biblioteca de desporto existente no espaço.
A autarca socialista adiantou o acervo da Hemeroteca será reduzido apenas aos jornais da cidade e a alguns nacionais e que, para o actual edifício onde a Hemeroteca está instalada, em frente à Igreja de São Roque, não está ainda previsto nenhum uso.

Por fim, a câmara prevê construir uma nova biblioteca-âncora em Marvila.
Catarina Vaz Pinto sublinhou que estas intervenções, num investimento proveniente do Programa de Intervenção Prioritária em Acções de Reabilitação Urbana (PIPARU) de cerca de quatro milhões de euros, estão concluídas até ao final do mandato, ou seja, até finais de 2013.

Nos próximos 12 anos, ou seja, até 2024, a câmara prevê dotar a cidade de oito bibliotecas-âncora, considerando a de Alta de Lisboa, a de Marvila e a de Benfica (na antiga Fábrica Simões) "prioritárias", e de 18 bibliotecas de bairro, ou seja, mais que duplicar estes equipamentos, que hoje são apenas 12.

Catarina Vaz Pinto afirmou que os locais específicos e os orçamentos envolvidos terão de ser definidos "à medida que quer as condições orçamentais e de espaço vão surgindo na cidade".
O programa concluiu ainda que, no ano passado, cerca de 700 mil utentes visitaram as bibliotecas lisboetas.

segunda-feira, junho 11, 2012

Cabines telefónicas que são micro-bibliotecas

Com a democratização dos telemóveis, as cabines telefónicas vão-se tornando uma espécie de equipamento urbano de decoração. John Locke viu nesta realidade uma nova oportunidade: e que tal fazer das cabines em desuso micro-bibliotecas comunitárias?

A ideia foi materializada em Nova Iorque, onde qualquer pessoa pode agora pegar num livro de uma cabine e trocá-lo por outro que queira partilhar com os demais utilizadores.
O primeiro ensaio nem correu muito bem: seis horas depois de os livros estarem na estante, não só não havia nenhuma troca como a estrutura tinha sido vandalizada. Uma mudança de localização e uma marca feita em todos os livros depois o sucesso começou a surgir.

Primeiro estranha-se, depois entranha-se

Mesmo lidando com algum cepticismo das pessoas (“Observei pessoas a passar, pegar num livro, folheá-lo e voltar a devolver. Algumas regressavam logo a seguir para olharem uma segunda vez e inspecionarem melhor a prateleira, mas não levavam efectivamente o livro”, explica John Locke), pouco habituadas a iniciativas deste género, a ideia pegou.
Em Nova Iorque há 13 mil cabines telefónicas (e 17 milhões de telemóveis) e mesmo os postos que aderiram à iniciativa não perderam a sua funcionalidade principal: foi desenhado um modelo de estante em contraplacado que não interfere com o telefone.


O projecto das cabines-bibliotecas é uma iniciativa do Departamento de Melhoria Urbana, do qual John Locke é fundador, um movimento de intervenção em que todos os nova-iorquinos podem participar com ideias que aproveitem os recursos da cidade.


O objectivo, lê-se no comunicado, é pôr ideias no terreno: “Apenas interessam os projectos tangíveis. Os intangíveis já têm lugar de destaque nos blogs de design meramente especulativos."

In: http://p3.publico.pt/cultura/livros/3028/cabines-telefonicas-que-sao-micro-bibliotecas

domingo, junho 10, 2012

«Learning to read before you walk: Portuguese libraries for babies and toddlers»

Com o título «Learning to read before you walk: Portuguese libraries for babies and toddlers» foi publicado no último número do IFLA Journal, um artigo da autoria de Ana Margarida Ramos, Professora na Universidade de Aveiro e membro do Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho, sobre bebetecas portuguesas.

No artigo são apresentados alguns exemplos de bibliotecas públicas portuguesas que integram bebetecas e que desenvolvem projetos de promoção da leitura juntos de bebés e das suas famílias. É destacado o papel da biblioteca pública enquanto promotor de hábitos de leitura desde a primeira infância.

sábado, junho 09, 2012

Funny Library Montage

http://www.youtube.com/watch?v=7_a7OTE2nLg

Bibliotecas portuguesas aderem à iniciativa Sister Libraries

Sister Libraries é uma iniciativa promovida pelo fórum NAPLE National Authorities on Public Libraries in Europe, que tem por objetivo fomentar a cooperação entre bibliotecas de diferentes países europeus, em áreas de interesse comum.

Em Portugal, até ao momento, participam nesta iniciativa as bibliotecas municipais de Arcos de Valdevez, Aveiro, Castro Marim, Lousada, Torres Novas e Valença.

No âmbito deste programa, foram já estabelecidas as seguintes parcerias:

  • Biblioteca Municipal de Aveiro – Biblioteca Pública de Cracóvia (Polónia)
  • Biblioteca Municipal de Valença – Biblioteca Pública de Kuusamo (Finlândia)
  • Biblioteca Municipal de Valença – Biblioteca Pública de Piran (Eslovénia)
  • Biblioteca Municipal de Valença – Biblioteca Pública de Sant Joan de Vilatorrada «Cal Gallifa» (Espanha)
  • Biblioteca Municipal de Lousada – Biblioteca Torrente Ballester (Salamanca, Espanha)
  • Biblioteca Municipal de Torres Novas – Biblioteca Pública de Piran (Eslovénia)
  • Biblioteca Municipal de Torres Novas – Biblioteca Estatal de Ciudad Real (Espanha)

Fruto da parceria estabelecida entre a Biblioteca Municipal de Aveiro e a Biblioteca Pública de Cracóvia, ambas a bibliotecas realizaram um conjunto de fotografias no espaço da biblioteca, tendo por base as capas de livros das suas coleções. As fotografias realizadas pela Biblioteca Municipal de Aveiro podem ser vistas na sua página de Facebook e as da Biblioteca Pública de Cracóvia podem também ser vistas online.

Toda a informação relativa ao Programa Sister Libraries encontra-se disponível em: http://sisterlibrariesnaple.wordpress.com

A razão do cheiro dos livros antigos

Todos conhecemos o cheiro de um livro mais antigo. Gostemos ou não, ele existe e há uma razão. Cientistas da Universidade de Londres explicam o que acontece nas páginas amareladas pelo tempo.
Químicos da Universidade de Londres investigaram o odor dos livros antigos e concluíram que esse cheiro tem origem na reacção produzida entre a composição orgânica do livro e uma série de factores, como o calor, a luz, a humidade e, principalmente, os produtos químicos utilizados na sua produção.

Com o passar do tempo cada livro fica repleto de componentes orgânicos muito voláteis que circulam pelo ar e acabam por ficar impregnados nas páginas.

Estiveram em investigação as propriedades da madeira que fazem o papel e também a tinta do texto e das ilustrações. Sob o ponto de vista de um químico, a maior razão do apodrecimento dos livros é a sua acidez, que acelera o processo de deterioração e acentua o cheiro. É muito comum encontrar elevados níveis de acidez em livros impressos nos séculos XIX e XX, pelo que se explica o cheiro associado aos livros mais antigos.

Os peritos afirmam que os livros podem absorver cheiros fortes, presentes no ambiente, como, por exemplo, o cheiro a tabaco. Acrescentam que a melhor forma de preservar os livros é guardá-los num local fresco, num ambiente seco e longe da luz direta do sol.

In: http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=2452607&page=1

sexta-feira, maio 18, 2012

VI Encontro CTDI

A disseminação das Tecnologias da Informação e Comunicação, em todas as áreas da ação humana, formatou um contexto com grandes desafios no âmbito da criação, pesquisa, avaliação, seleção, organização e difusão da informação. O perfil de formação e as competências técnicas exigidas aos profissionais tradicionalmente ligados ao tratamento da informação registada (arquivistas, bibliotecários e documentalistas) sofreram alterações profundas para se adaptar ao cenário digital.

Passados dez anos sobre o início da Licenciatura em Ciências e Tecnologias da Documentação e Informação (CTDI), criada para responder às exigências desse novo contexto, impõe-se fazer uma reflexão sobre este perfil de formação reconfigurado, com uma abordagem comparativa internacional, considerando as realidades do momento atual e os desafios emergentes.


As organizações e os seus atores precisam de tempo para aceder e usar a informação e não podem desperdiçá-lo procurando essa informação. Os repositórios digitais académicos, de âmbito nacional ou institucional, promovem a concretização deste pressuposto facilitando o acesso à informação científica e técnica. Os catálogos, instrumentos centenários de acesso aos documentos, assumem formas inovadoras e facilitam novos modos de interação com os utilizadores, aperfeiçoando a sua função primordial de localização da informação.


Assim, este VI Encontro CTDI apresenta-se como um fórum de reflexão sobre o papel dos profissionais da informação enquanto motores de mudança, inovação e melhoria no contexto organizacional e social.


09h00 Registo e Distribuição de Documentação
09h30 Sessão de Abertura

10h30 SESSÃO I
10° Aniversário da LCTDI: Reflexão retrospectiva e comparativa

CTDI, união de facto entre antigas e novas tecnologias da informação
Otília Lage
(Universidade Lusófona do Porto; CITCEM - Faculdade de Letras da Universidade do Porto)Paulo Ferreira
(Instituto Superior de Engenharia do Porto – Departamento de Informática)

CTDI – uma licenciatura adequada a Bolonha e aos desafios da Sociedade de Informação
Maria Inês Peixoto Braga
(Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão – Instituto Politécnico do Porto)

Los estudios de Información y Documentación en España
María del Carmen Agustín-Lacruz
(Universidad de Zaragoza)

11h30 Debate
12h00 Almoço

14h00 SESSÃO II
O Contexto Profissional: Realidades e Desafios

Iniciativa Nacional de Acesso Aberto: Origem, evolução e desafios do RCAAP
João Mendes Moreira
(Fundação para a Computação Científica Nacional)

Repositório Digital e Gestão Documental: caso prático
André Vieira
(Instituto Português de Administração de Marketing)

Serviços de Descoberta e Redes Sociais: os novos "Bibliotecários de Referência"?
Filipe Manuel dos Santos Bento
(Universidade de Aveiro)

CTDI em prospetiva
Ana Lúcia Terra
(Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão – Instituto Politécnico do Porto)

16h20 Debate
16h40 Sessão de Encerramento
17h00 Coffee-end

CTDI Instituto Politécnico do Porto | Vila do Conde

Bebetecas em Portugal

Ana Margarida Ramos, Professora na Universidade de Aveiro e membro do Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho publicou o título «Learning to read before you walk: Portuguese libraries for babies and toddlers», no último número do IFLA Journal.
 
 
 
 
No artigo são apresentados alguns exemplos de bibliotecas públicas portuguesas que integram bebetecas e que desenvolvem projetos de promoção da leitura juntos de bebés e das suas famílias. É destacado o papel da biblioteca pública enquanto promotor de hábitos de leitura desde a primeira infância.

Para visualizar clique aqui (IFLA Journal, pp.77-85)

Sistema de Identificador de Objecto Digital

A new International Standard that provides a system for assigning a unique
international identification code to objects for use on digital networks is expected
to bring benefits for publishers, information managers, multi-media
distributors, archive and cultural heritage communities, and the internet
technology industry.

Published by ISO (International Organization for Standardization), ISO 26324:2012, Information and documentation -- Digital object identifier system, is an efficient means of identifying an entity over the Internet and used primarily for sharing with an interested user community or managing as
intellectual property.

A DOI name is an identifier of an entity – physical, digital or abstract – on
digital networks. It provides information about that object, including where
the object, or information about it, can be found on the Internet.
Applications of the DOI system include (but are not limited to) managing information and
documentation location and access; managing metadata; facilitating electronic
transactions; persistent unique identification of any form of any data; and
commercial and non-commercial transactions.
"Uniqueidentifiers (names) are essential for the management of information in any
digital environment,” said Dr. Norman Paskin, Managing Agent of the
International DOI Foundation, and Convenor of the ISO group that developed the
standard. “Hence the DOI system is designed as a generic framework applicable
to any digital object, providing a structured, extensible means of
identification, description and resolution.”
“The DOI system is designed for interoperability: that is to use, or work with,
existing identifier and metadata schemes. DOI names may also be expressed as a
URL, an e-mail address, other identifiers and descriptive metadata.”
ISO 26324:2012 gives the syntax, description and resolution functional components
of the digital object identifier system. It also gives the general principles
for the creation, registration and administration of DOI names.

The DOI system was initiated by the International DOI Foundation (a not-for profit
member-based organization initiated by several publishing organizations) in
1998. The International DOI Foundation is the Registration Authority for ISO
26324. To date, some 60 million DOI names have been assigned to date, through a
growing federation of Registration Agencies around the world.

More information is available on the Website of the International DOI Foundation,
including a list of frequently asked questions: www.doi.org
ISO 26324:2012, Information and documentation -- Digital object identifier system,
was developed by ISO technical committee ISO/TC 46, Information and documentation, subcommittee SC 9, Identification and description. It is available from ISO national member institutes (see the complete list with contact details). It may also be obtained directly from the ISO Central Secretariat, price 92 Swiss francs respectively through the ISO Store or by contacting the Marketing, Communication & Information department.

terça-feira, janeiro 31, 2012

11º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas

“Integração, Acesso e Valor Social


As Bibliotecas e os Arquivos afirmam-se, hoje como no passado, como plataformas privilegiadas para o acesso à informação e ao conhecimento, conjugando uma complexa realidade de fatores humanos, materiais e tecnológicos para um exercício igualitário dos direitos e deveres sociais, cívicos e culturais.

Enquanto organizadores, mediadores e facilitadores de acesso, os profissionais de informação e documentação são o esteio essencial para potenciar o valor social da informação e o alcance estratégico que hoje assumem as tecnologias de informação pela sua capacidade de construir integração.

A gestão de sistemas e redes de informação é uma necessidade fundamental da qual dependem, cada vez mais, a sustentabilidade e resultados das instituições mas também a relevância e impacto dos serviços de informação que prestam e da permanência do património que gerem.

Em 2012, o 11º Congresso Nacional de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas apresenta-se como um espaço de reflexão e debate sobre o presente e o futuro das bibliotecas e arquivos face a um contexto de condicionalismos e exigências que desafiam conceitos, meios e soluções.

In: http://www.bad.pt/11congresso/

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Apoio a bibliotecas escolares/centros de recurso

Estão abertas de 23 de janeiro a 23 de fevereiro as candidaturas para o Concurso de Apoio a Bibliotecas Escolares/Centros de Recursos que incluam o Ensino Secundário e de Escolas de Ensino Secundário não Agrupadas.

As candidaturas deverão ser apresentadas, individualmente ou em associação, por todas as Escolas que incluam o Ensino Secundário e Escolas de Ensino Secundário não Agrupadas, sedeadas no território nacional.

A instituição que apresenta a candidatura e que fica responsável pela execução do projeto é considerada Entidade Beneficiária do financiamento.

Não são admitidas candidaturas de entidades que tenham em execução projetos apoiados pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito de anteriores edições do mesmo concurso.

Apenas são admitidas a concurso as candidaturas apresentadas no formulário abaixo disponível, devidamente preenchido, que reúnam os requisitos exigidos no Regulamento do concurso.


Só são aceites candidaturas online.
A Entidade Beneficiária deverá:
  • em primeiro lugar, preencher o Formulário online (abaixo disponível) correspondente ao concurso aberto,
  • registar e guardar o número de processo que lhe foi atribuído.
  • para completar a sua candidatura deverá, de seguida, aceder a my-file.gulbenkian.pt e
  • proceder à anexação dos documentos obrigatórios ou necessários.
Se tiver dúvidas, deve fazer um pedido de informação. Os documentos a anexar à candidatura deverão ter o formato PDF ou JPG (o tamanho máximo recomendável é 2MB).


De forma a prevenir dificuldades no envio dos processos, solicita-se que se evite a sua apresentação nos últimos dias do prazo.
As candidaturas ao presente concurso devem ser enviadas até ao dia 23 de fevereiro de 2012.
Consulte aqui os formulários: http://blogue.rbe.min-edu.pt/2012/01/abriu-o-concurso-de-apoio-bibliotecas.html

Ebook disponível: CDU - Classificação Decimal Universal


A CDU – Classificação Decimal Universal: Tabela de Autoridade, em formato de livro eletrónico (ebook), já está disponível na Livraria Online: http://livrariaonline-ebooks.bnportugal.pt/book/1333B5DFB82D91B1A27663996BB814D160C775A2.

Boas Compras,
Susete

domingo, dezembro 11, 2011

Bibliotecas portuguesas ganham plataforma para emprestar ebooks

Há cerca de 42 bibliotecas públicas portuguesas em testes finais para implementação de uma plataforma que irá permitir aos leitores acederem aos acervos de ebooks em qualquer dispositivo com ligação à Internet. Deste grupo, "10 ou 11 bibliotecas académicas" deverão passar a contar com a possibilidade até ao final do ano.

Atualmente, a plataforma já está a ser usada pela Faculdade de Economia do Porto e pelos Institutos Politécnico de Leiria e de Bragança e, ainda antes do Natal, poderá ganhar espaço no site da Biblioteca Nacional, que também já assinou o protocolo para utilização do sistema, avançou o CEO da empresa que assina o projeto.

A solução foi desenvolvida pela Marka, uma empresa portuguesa que se dedica à distribuição de produtos informativos, incluindo ebooks (de livros técnicos). A nova plataforma resulta de um trabalho de 4 anos, no qual participaram cerca de 14 engenheiros (em Portugal e nos EUA), num investimento que ronda os 900 mil euros.

O sistema assenta no recurso a mecanismos de proteção à cópia (DRM) aplicados aos ebooks (numa parceria com a Universidade de Aveiro), para assegurar que o acesso a estes apenas é feito na medida em que seja permitido pela instituição (ou editor) que detém os direitos sobre os livros, e numa plataforma tecnológica que "guarda" estes ebooks online e permite o acesso aos mesmos pelos utilizadores (autenticados) das bibliotecas, explicou Manuel Gonçalves Neves, em entrevista ao TeK.

Segundo o responsável, aquilo que pode parecer simples, como a ideia de colocar os ebooks de uma biblioteca pública (académica, municipal, etc) ao alcance dos seus leitores através da Internet, sem necessidade de se deslocarem ao edifício para lê-los, era até à data muito difícil, devido a fatores como a resistência dos editores, que receavam ver as obras distribuídas sem autorização.

Até agora, "para acederem a um livro em formato digital, as pessoas faziam fila para usar o computador da biblioteca" onde este se encontrasse disponível, ilustra o fundador e diretor executivo da Marka, que também fornece a plataforma, mediante pagamento, a instituições e empresas fora do país.

São os contratos com empresas e bibliotecas privadas que permitem rentabilizar a solução. Em território nacional, será oferecida a bibliotecas públicas, como as presentes em universidades e municípios.

A outra parte do negócio é sustentada pela venda de ebooks através do site MyEbooks, onde é possível adquirir os livros digitais (técnicos e científicos) em formatos ePub e ePDF e, portanto, compatíveis com todos os leitores que suportem os formatos. Utilizadores de Windows e PC podem recorrer, por exemplo, ao software Adobe Digital Editions ou Bluefire Reader, disponíveis para download gratuito.

Embora os livros de editores portugueses sejam distribuídos pela empresa e colocados na sua loja online de forma gratuita, esta recebe ainda uma comissão sobre os títulos vendidos, o que constitui outra fonte de rendimento.

Note-te que a loja da empresa é independente do "armazém" de ebooks destinado aos livros que pertencem às bibliotecas - e aos quais os leitores inscritos nas mesmas terão acesso. De acordo com os dados fornecidos por Manuel Gonçalves Neves, nesta fase há na base de dados destinada às bibliotecas 9 mil ebooks, sendo que a cada dia são carregados mais 22.

Joana M. Fernandes
In: http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/bibliotecas_portuguesas_ganham_plataforma_par_1206040.html