quinta-feira, novembro 17, 2011

"Design thinking" aplicado nas bibliotecas

Design Thinking é uma abordagem, uma forma de pensar, e encarar problemas centrada na empatia, colaboração e experimentação. Em projetos que utilizam essa abordagem, atributos como criatividade, curiosidade, trabalho em equipa, polivalência e foco no utilizador final estão sempre presentes.

Na apresentação anterior podemos verificar que o design thinking também pode ser aplicado em serviços de bibliotecas e centros de documentação.

quarta-feira, novembro 16, 2011

O desafio de trabalhar em bibliotecas

http://www.slideshare.net/thewikiman/if-you-want-to-work-in-libraries

Hamster Free eBook Converter

Convertor de livros eletrónicos

Hamster eBook Converter é um conversor em formato livre para livros eletrónicos disponíveis para o Windows 7, Windows Vista e Windows XP.
Pode executar os dispositivos mais importantes e formatos: Amazon Kindle, iPad, iPhone 3, iPhone 4, iPod, iRiver, Sony, Nook, Kobo, etc.
Uma das principais características é uma interface amigável e fácil de usar, disponível em 41 idiomas, permitindo que grandes mudanças por lotes, escolhendo uma das seguintes opções: TXT, Adobe PDF, FB2, LIT, HTMLZ, PDB, EPUB e LRF .
A operação é simples: arrastar os arquivos ou adicioná-los através do "Add Files". Uma vez adicionado pode ver a extensão de nome, tamanho, e alterar os metadados. Em seguida, escolher o dispositivo compatível, e pressionar o botão "Convert"

sexta-feira, novembro 04, 2011

I Congresso do Livro discutiu alternativas “para que o livro não morra”

Ainda conclusões do Congresso do Livro, realizado nos passados dias 28 e 29, na Ilha Terceira. Trataram-se, de forma abrangente e pertinente, mas não sem controvérsia, praticamente todas as questões que afectam, na actualidade, o mundo editorial e livreiro e, claro, a leitura e os leitores.
«A revolução digital está em nosso redor, é um momento transformador, o equivalente ao momento da revolução de Gutenberg», afirmou Fergal Tobin, presidente da Federação Europeia de Editores e um dos convidados do I Congresso do Livro, organizado pela Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e que reuniu nos últimos dias editores, livreiros e agentes literários na Praia da Vitória, ilha da Terceira, Açores.
(por Isabel Coutinho, in Público, ler resto da notícia)

O presente e o futuro das livrarias

Com o devido agradecimento, partilhamos aqui a intervenção, no Congresso do Livro, de Jaime Bulhosa, da livraria “Pó dos Livros“, que, pela sua lucidez e acuidade, merece sem dúvida atenção e reflexão, mesmo que se possa divergir ou discordar da opinião nela expressa. Um tema sem dúvida controverso e actual, para quem gosta e precisa de livros.
«Antes de avançar para o tema específico deste texto, desejaria abrir um parêntesis, fazer uma breve distinção entre o que é uma livraria propriamente dita e o que é, por oposição, um espaço comercial que também vende livros.
As diferenças e desigualdades entre uma e outra são muitas e não importa aqui analisá-las topas em pormenor – elas são óbvias. Diria, de uma forma simples, que a principal diferença estará, provavelmente, na presença de um livreiro ou, pelo contrário, de um mero vendedor de livros…»
(in O BLOGUE DO ENCONTRO LIVREIRO, ler resto do artigo)

Uma Biblioteca sem livros continua a ser uma Biblioteca?

Tim Newcomb, da TIME U.S. coloca pertinentemente a questão a propósito da recente abertura, na Universidade de Drexel, da Library Learning Terrace, onde apenas existem filas de computadores, com muitos assentos, que dão acesso aos 170 milhões de itens electrónicos desta Universidade de Philadelphia. A sua reitora, Danuta Nitecki, reitera, em abono do conceito que, “não contemos apenas livros, contemos conhecimento”. A controvérsia estabeleceu-se e, noutras bibliotecas, movimentos análogos têm ocorrido. Ainda na era do advento dos e-books, quem pode antever o futuro dos livros? (v. TIME.com, ler artigo, em inglês)

In: http://blogue.sitiodolivro.pt/2011/11/04/uma-biblioteca-sem-livros-continua-a-ser-uma-biblioteca/

FUTURO PARECE PASSAR PELA DIGITALIZAÇÃO DOS ARQUIVOS PORTUGUESES

No artigo "União Europeia. Património cultural vai ser digitalizado", o "Público" de dia 29 anunciava que a "Comissão Europeia quer que Portugal digitalize 500 mil documentos ou obras culturais até 2015. O pedido abrange os restantes estados-membros, aos quais a Comissão pede que prossigam esforços para digitalizar o património cultural. Este deverá ser disponibilizado pela Europeana, biblioteca digital, arquivo e museu, e ser consultado para fins comerciais e não comerciais, como o desenvolvimento de conteúdos de ensino e de aprendizagem ou para o meio turístico".
Se conjugarmos esta informação com declarações do Secretário de Estado da Cultura ao mesmo jornal em que afirmava que "no caso dos arquivos, o Governo vai acelerar o projecto de digitalização recorrendo ao apoio do programas europeus a que se vai candidatar", podemos começar a entrever uma das grandes linhas de intervenção neste domínio, no futuro próximo (cf. post de dia 14-10, abaixo).

In: http://penteado.blogspot.com/

quinta-feira, novembro 03, 2011

Quando uma criança não lê ...

Campanha publicitária canadiana. Vejam é fantástico.

In: http://bibliotequices.blogspot.com/2011/10/quando-uma-crianca-nao-le.html

Uma Biblioteca com 170 anos

Por alvará da rainha Dª Maria II, como consequência da legislação liberal sobre a fundação de bibliotecas, foi criada em 13 de Julho de 1841 a BIBLIOTECA PÚBLICA DE BRAGA, ficando instalada no antigo Convento dos Congregados, onde começaram a ser recolhidos e tratados os livros provenientes das riquíssimas livrarias conventuais da região.

O seu primeiro bibliotecário, Manuel Rodrigues da Silva Abreu, homem de firmes convicções liberais, competente e dedicado, enfrentou desde o início inúmeros obstáculos, a começar pelo facto de a biblioteca ter que partilhar as instalações com o Liceu de Braga até à hostilidade do então presidente da Câmara bracarense, movido por interesses obscuros. Em 1846, durante a revolta da Maria da Fonte, a biblioteca chegou mesmo a ser ocupada por forças miguelistas, o mesmo sucedendo no ano seguinte, perante o desespero do bibliotecário que, corajosamente, durante dias permaneceu nas instalações para evitar roubos e destruições de livros.
Contra a sua vontade a biblioteca foi inaugurada oficialmente, por imposição camarária, em 1857, fechando as portas logo no dia seguinte, por não ter condições para estar aberta ao público, o que só viria a acontecer um ano depois.
Rodrigues Abreu faleceu em 1869 e a partir daí a BPB foi funcionando irregularmente até atingir enorme decadência nos anos finais da monarquia, altura em que era vítima de grande desleixo e mesmo roubo de obras valiosas feito por alguns seus funcionários.
Com a proclamação da República e a nomeação de Alberto Feio como seu bibliotecário (director em 1918), a biblioteca ganha novo fôlego e novas responsabilidades, com a criação do Arquivo Distrital, dela dependente, em 1917 e a aposta decidida na sua dignificação e colocação ao serviço de um público cada vez mais numeroso e exigente, que os anseios culturais do novo regime a ela atraíam.
As instalações tornaram-se exíguas, as colecções bibliográficas e os fundos documentais aumentavam incessantemente, durante anos procurou-se um espaço alternativo, até que em 2 Dezembro 1934, já em pleno Estado Novo, se inaugurou solenemente o novo edifício da biblioteca e do arquivo, instalados agora no antigo Paço do arcebispo D. José de Bragança, magnificamente restaurado para o efeito, a que depois se acrescentariam a ala medieval e a galeria Moura Teles.
Entretanto a BPB passou a beneficiar de depósito legal e a receber por compra ou doação espólios de grandes figuras locais, tornando-se por esse facto uma instituição cultural de relevo.
Contudo vivia com grandes dificuldades, quer em termos de recursos humanos, quer financeiros, o que limitava parte da sua actividade como serviço público (apesar da criação de uma secção infantil), atrasando-se o tratamento técnico das novas publicações e a sua disponibilização para leitura pública, bem como a preservação do valioso acervo.
Após o 25 de Abril de 1974 foi integrada na Universidade do Minho, em Dezembro de 1975, tendo beneficiado, sobretudo nos primeiros anos, do forte investimento que a UM fez na remodelação e conservação do edifício e colecções, na aquisição de mobiliário e equipamento, na informatização e no reforço do quadro de pessoal.
A Biblioteca Pública de Braga, unidade cultural da universidade, tornou-se uma referência a nível nacional, quer pela sua riqueza patrimonial, quer pelas inúmeras actividade de promoção do livro e da leitura que começou a realizar a partir de 1983, tais como encontros com escritores (o emblemático “Um escritor apresenta-se”), lançamentos de novos livros, conferências, colóquios, exposições, recitais de poesia, visitas de estudo, iniciativas voltadas para o público jovem, edição de catálogos e estudos diversos, colaboração regular na revista “Forum” (do Conselho Cultural da Univ. do Minho), etc.
Foi ainda por sugestão da BPB que nasceu a ideia da criação de uma biblioteca de leitura pública em Braga, numa solução inédita integrada no programa Bibliopolis do Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, que envolveu a Universidade do Minho, a Câmara Municipal de Braga e o referido Instituto, concretizada em 2005 com a inauguração da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, de cujos fundos bibliográficos é beneficiária.
A BPB, mantendo-se aberta a todos os públicos, é hoje essencialmente uma biblioteca erudita e de conservação, detentora de um valioso património bibliográfico que urge preservar, o que faz com que seja procurada sobretudo por professores e estudantes universitários e por investigadores das mais diversas áreas do conhecimento.
Com todo este historial, sabendo sobreviver às mais diversas vicissitudes, instalada há 170 anos no coração de Braga, ao seu serviço e da região, a Biblioteca Publica de Braga, sem perder a sua identidade, a sua matriz simbólica, ciente dos problemas que terá que enfrentar, aguarda serena mas responsavelmente os desafios do futuro para prosseguir a sua missão como instituição da memória e espaço democrático de informação, cultura e conhecimento, acolhendo como sempre de braços abertos todos quantos a procuram e dela necessitam.

Henrique Barreto Nunes

In: http://www.bad.pt/noticia/2011/07/20/uma-biblioteca-com-170-anos/

Tomada de posição pública da BAD sobre o Acesso Livre ao Conhecimento

O Conselho Diretivo Nacional da BAD, associando-se ao evento internacional “Open Access Week 2011” – iniciativa que decorre de 24 a 30 de Outubro e se constitui como um acontecimento à escala mundial que pretende promover a divulgação de ações e projetos no domínio do acesso livre ao conhecimento – apresentou a tomada de posição pública, onde pretende distinguir e justamente valorizar o trabalho desenvolvido por todos os profissionais de informação e documentação na promoção do livre acesso à informação, ao mesmo tempo que apela aos responsáveis políticos do nosso país para a necessidade de reforçar o acesso livre ao conhecimento, garantindo a disponibilização generalizada da informação produzida com financiamento público.
  1. A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), enquanto estrutura representativa dos profissionais de informação e documentação portugueses, associou-se desde cedo ao movimento Open Access que promove o Acesso Livre ao conhecimento e à informação científica, tendo apoiado convictamente a defesa e disseminação das iniciativas Open Access em Portugal.
  2. Deste modo, e na sequência natural de outras iniciativas da Associação no domínio do Open Access, quer no âmbito dos Congressos Nacionais BAD – como a Declaração do Estoril sobre o acesso à informação (2005) ou as conclusões do último Congresso em Guimarães (2010) – quer ainda nas atividades da sua Secção de Bibliotecas do Ensino Superior ou em ações propostas no plano de formação contínua, a BAD associa-se ao evento internacional “Open Access Week 2011”.
  3. Esta iniciativa constitui-se como um evento global que pretende promover a divulgação de ações e projetos no domínio do acesso livre ao conhecimento, nomeadamente a disponibilização de resultados científicos e académicos em repositórios institucionais, a publicação de revistas científicas em acesso livre e a disponibilização de recursos educativos abertos.
  4. O Conselho Diretivo Nacional da BAD pretende assim distinguir e valorizar publicamente o trabalho desenvolvido por todos os profissionais de informação e documentação na promoção do livre acesso à informação, em particular no âmbito da criação e operacionalização de repositórios institucionais em acesso aberto, destacando de forma significativa o sucesso do projeto RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal que o tornaram num exemplo referenciado internacionalmente.
  5. Sendo Portugal, por via da ação dos profissionais envolvidos no movimento Open Access, um caso de sucesso europeu e uma referência e exemplo de boa prática a nível internacional, torna-se, porém, absolutamente necessário alertar para o muito que ainda há a fazer. Várias são as instituições portuguesas de Ensino e Ciência que ainda não disponibilizam em acesso aberto a sua informação científica e académica, e em muitas outras, já dotadas de infraestruturas tecnológicas para o fazer, o crescimento tem-se revelado incipiente, e escasso o investimento dos seus responsáveis institucionais, não dotando as bibliotecas e os serviços de informação e documentação dos meios necessários para o seu desenvolvimento e, particularmente, não apostando em mandatos ou políticas que promovam o acesso aberto.
  6. O Conselho Diretivo Nacional da BAD considera urgente para o sistema científico português a necessidade de reforçar o acesso livre ao conhecimento, garantindo a disponibilização generalizada da informação produzida com financiamento público. Apelamos por isso aos responsáveis políticos e institucionais do nosso país para que amplifiquem as recomendações já delineadas, nomeadamente pelo Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (declaração de Novembro de 2006) e pela Associação das Universidades Europeias (Março de 2008), e em especial a aplicação de orientações similares às que são seguidas nas instituições financiadoras da União Europeia, as quais afirmam que a investigação financiada com dinheiros públicos deve ser largamente difundida através da publicação em livre acesso de dados e documentos científicos.
  7. Assumimos, assim, o compromisso de continuar a acompanhar atenta e criticamente a evolução neste domínio em Portugal, considerando que o acesso livre ao conhecimento é uma das alavancas determinantes do progresso científico e do desenvolvimento social e económico, a nível europeu e mundial.
O Conselho Diretivo Nacional da BAD
26 de Outubro de 2011

In: http://www.bad.pt/noticia/2011/10/27/tomada-de-posicao-publica-da-bad-sobre-o-acesso-livre-ao-conhecimento/

O livro "Formar Professores / Desenvolver Bibliotecas Escolares"

O Theka – Projecto Gulbenkian de Formação de Professores Responsáveis pelo Desenvolvimento de Bibliotecas Escolares foi uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian que teve como objectivo chamar a atenção para a importância de que se revestem as bibliotecas escolares no processo de aprendizagem e para a necessidade que elas funcionem em condições adequadas sob a responsabilidade de professores devidamente preparados.

O projecto desenvolveu-se entre 2004 e 2008 e formou 76 docentes dos primeiros níveis do sistema educativo por regiões educativas do país.